Consumo Consciente

Olá gente linda! Recentemente a mídia publicou inúmeras notas a respeito da proibição da comercialização de uma marca de paçoquinha de amendoim por apresentar uma quantidade maior de aflatoxinas do que a permitido pela ANVISA. A paçoquinha de amendoim é um produto adorado pelos brasileiros e que é comumente consumido como uma opção de lanche, tanto para adultos quanto para crianças. O que precisamos lembrar, é que o amendoim é utilizado para fabricação de diversos produtos, que vão desde chocolates, biscoitos e as tão “na moda” atualmente, as pastas de amendoim. Será que todos estes produtos também são fiscalizados pela ANVISA? Que problemas esta falta de fiscalização pode causar a nós, consumidores? Pensando na relevância deste assunto, vamos entender um pouquinho mais sobre essas micotoxinas e os malefícios que elas podem nos causar? As aflatoxinas são produtos do metabolismo de fungos chamados de Aspergillus, que se desenvolvem quando encontram as condições adequadas de temperatura, umidade e oxigênio. Estas toxinas são estáveis e termoresistentes, o que significa que elas são muito difíceis de eliminar. Ou seja, nem quando assamos, ou torramos o amendoim, conseguimos eliminar esta substância. Inúmeros estudos comprovam a relação entre o consumo desta toxina e o aparecimento de problemas de saúde. Os sintomas e doenças variam de acordo com a frequência (efeito crônico) e quantidade consumida (efeito agudo). Atualmente, sabe-se que as aflatoxinas podem causar cirrose, necrose do fígado, hemorragia nos rins, Hepatite B, e lesões sérias de pele. No Brasil, o Ministério da Saúde estabelece uma máxima de 20 PPB (partes por bilhão) para o somatório de aflatoxinas encontradas nos alimentos como o amendoim. A contaminação do alimento por fungos pode ocorrer desde a fase da colheita até o momento da comercialização. Então gente linda, a reflexão que fica pra este momento é que precisamos consumir este alimento (amendoim), com um pouquinho mais de cautela, conscientes de que o risco de intoxicação existe, e de que as autoridades responsáveis nem sempre conseguem fazer a sua parte.

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